domingo, 29 de abril de 2012

Kennedy denunciou as sociedades secretas

Frase de John F. Kennedy
"O grande inimigo da verdade, muito frequentemente, não é a mentira deliberada, controvertida e desonesta, mas sim o mito persistente, persuasivo e irrealista." 
O discurso (denúncia) de JFK foi realizado em 27 de abril de 1961 no Waldorf-Astoria Hotel - New York City. John Fitzgerald Kennedy foi assassinado 10 dias depois de proferir este discurso.

DAREMOS PROSSEGUIMENTO AO ESTUDO SOBRE SOCIEDADES SECRETAS. VOCÊ PODE DEIXAR SEU RECADO OU MESMO SUA COLOCAÇÃO SOBRE O ASSUNTO, TAMBÉM, CASO TENHA ALGUMA DÚVIDA PODE DEIXAR SUA PERGUNTA. ATÉ BREVE!

OS DEUSES DO TEMPO

Para o homem finito e angustiado, o tempo é algo sobrenatural, cujos segredos e mistérios são guardados por seres superiores, seres que transcendem a intransponibilidade do próprio tempo. a divindade, pois, é a resposta, dá a resposta, revela os mistérios encerrados nos arcanos do tempo eterno.
Não importa a forma que a divindade tenha ou que assuma, seja etérea ou perceptível, seja inimaginável ou palpável. Importa que se aproxime do homem, que seja um canal de comunicação com o infinito e com o imponderável. Não importam tampouco os meios de que se utiliza para tornar-se presente, para manifestar-se e revelar. Que o faça através dos elementos naturais, dos animais, dos seres inanimados, não importa, contanto que o faça.
O homem se sente desamparado, desvalido, insolitamente jogado no tempo e necessitado de um auxilio divino. Sente-se vida, embora não saiba o que realmente é a vida. Afigura-se como que produzido por um momento do tempo, procura inutilmente refletir-se no espelho da natureza finita, ressabia-se de sua pouquidão e efemeridade, percebe-se como um mero instante que balança e flutua no berço do tempo e logo some, desaparece no mesmo eterno tempo que o gerou. A dúvida, o questionamento, a insensatez de seu desgarramento num universo repleto de parodoxos impele-o a clamar aos deuses. Os deuses do tempo.
É por isso que os egípcios erguem pirâmides para fazer confluir sobre si o tempo eterno, pirâmides que os perpetuam para sempre, que os eternizam como se fossem novos deuses atravessando o tempo, procurando os pontos de confluência entre vida eternidade, entre o sentido do finito e do infinito, entre o puramente animal e o divino, entre o evidente existir e o ansiado sobre-existir. O homem quer ser para sempre como os deuses do tempo devem sê-lo.
É por essa razão que os orfistas descobrem a fonte das águas da memória, pois, a perda de memória desgarra o homem do tempo e o faz retornar ao nada, impossibilitando sua inserção na eternidade do tempo. Mas é por esse motivo também que os antigos gregos e romanos cultuam Dioniso e Baco, divindades do prazer, do prazer total, pois, segundo eles, o tempo se escoa, tornando o homem um mero joguete do momento que algo desaparecerá.
Os mistérios de Elêusis, os festins em honra de Cibele, a invocação de Ísis, as celebrações cruentas para obter favores de Mitra, são tantas outras formas de purificação, cuja finalidade principal é a de dominar o tempo, embarcar no navio que singra para os extremos do tempo, guiado por Ísis, e assim penetrar na eternidade e divinizar-se para participar do festim do além na companhia dos deuses do tempo.
Nessa tarefa de desvendar os mistérios da vida eterna, de superar as limitações de um momento existencial e transformá-lo em conquista definitiva da existência para sempre, multiplicam-se os intermediários entre a parca vida terrestre e os seres que governam o universo, o eviterno e o sempre.
Profetas, adivinhos, pitonisas, áugures, arúspices, magos, bruxos, interpretam, pregam, enganam, ludibriam, elucubram, leem sinais no voo das aves, nas entranhas dos animais imolados, nas rotas dos astros, no sopro dos ventos, no tremular das copas das árvores, nas sombras desenhadas pela luz intensa ou tênue, nas penumbras das cavernas, nas erupções dos vulcões, nos terremotos, nos maremotos, no vozerio dos animais, no canto das sereias, nas virtudes do agárico, dos ramos de louro e de oliveira. Lançam mão do criado para aceder ao incriado. Prometem transformar o tempo, superá-lo, dominá-lo, refluí-lo para impelir o homem ao divino, para elevar a natureza momentânea do homem ao Olimpo sempiterno dos deuses. Todos serão deuses. Todos serão donos do tempo, divindades do tempo.

domingo, 22 de abril de 2012

Sociedades Secretas Ep.4. - Domínio do Mundo

Sociedades Secretas - Ep.3. - A Maçonaria na América

Sociedades Secretas - Ep.2. - Os Illuminati

Sociedades Secretas - Ep.1 - A Maçonaria

O DEUS TEMPO

O homem tem medo do tempo. Do tempo que não tem passado, presente e futuro. Do tempo absoluto.
O tempo não tem relógio. Não se submete a medições. Não se confina em idades e épocas. O tempo existe. É presente desde sempre. Incomensurável. Invisível e impalpável, ilimitado e indefinível. Não teve começo e não terá fim. Sempre presente. Dia, mês, ano, século, milênio são limitações que a finita mente humana tentou impor ao tempo. são divisões incongruentes de algo que não admite divisão, parcelamento, enquadramento.
O tempo é eterno, é como se fosse deus. Inclinado, como um ser supremo que se basta a si mesmo. Em sua relação com o tempo, o homem se sente finito, criado, medido, calculado, dividido e diminuído.Em sua finitude, procura se superar, tentar conquistar - não o espaço, pois percebe que é inatingível - o tempo para si, todo o tempo, o tempo infindo e infinito.
Em sua finitude, lança mão de estratagemas que lhe permitam pelo menos entender sua função no tempo, sua relação mais ou menos longa com ele, sua eternidade acompanhando-o ou sua parada brusca e irreversível no mesmo.
Em sua finitude, em sua incapacidade de vislumbrar um possível domínio do tempo, o homem se volta para o oculto, o misterioso, o divino, mas um divino companheiro, um divino acessível, comunicativo, que desvende os arcanos do tempo, desse tempo que, segundo o homem, varre a eternidade inteira com sua presença implacável e despótica.
Começa aí a inversão de valores ante o desconhecido, ou seja, o forte prevalece sobre o fraco e este é aquele que desconhece a existência real, portanto proclama deus o desconhecido diante o temor em não conhecê-lo, dar-se início as mais variadas interpretações de contextos distintos e um consenso, paradoxo.
E o homem encontra resposta, embora tênue, sofrível, nebulosa, quando não incompreensível e caótica, no divino e em seus mistérios. Mas é uma resposta. No afã de chamar apara perto de si a divindade, multiplica as formas, conferindo-lhe mil e uma fisionomias, semblantes ora agradáveis ora terríveis, emprestando-lhe atributos reveladores do tempo e dos tempos, da eternidade e das eternidades.O divino - que o finito ser humano coloca lá em cima, para além do espaço e talvez para além do tempo - baixa até o homem e este se eleva com ele. pelo menos é o que ele pensa ou será pura ilusão.

LEITURA PARA COMPREENSÃO

Os relâmpagos, os trovões, as tempestades, os terremotos, os vulcões eram misteriosas manifestações dos deuses. Assim pensava o homem da Antiguidade. mas quem era esses deuses? O que pretendiam? Por que assustavam, castigavam e matavam? Na tentativa e na ânsia de obter respostas, surgem teorias religiosas, celebrações de mistérios, imolações para aplacar a divindade, seitas gnósticas, práticas de ocultismo, grupos místicos, religiões ditas reveladas, sacerdotes que intermedeiam a ação dos deuses, magos, bruxas, feiticeiras, curandeiros, charlatões, confrarias, sociedades de todo tipo - todas envoltas em mantos protetores dos segredos que permitem desvendar o mundo hermético das divindades. Sociedades secretas - o segredo é o elo que, ao mesmo tempo, as une e as divide uma das outras. este estudo revela muitos dos ditos segredos e práticas das Sociedades Secretas que existem desde a Antiguidade. Ao ler, você terá a oportunidade de penetrar no mundo fechado e insólito dessas sociedades. poderá ter surpresas, mas também poderá constatar por que razões o oculto e o divino sempre fascinam o homem.

Egito, a pátria do saber esotérico. O caráter profundamente esotérico e iniciático da religião egípcia foi percebido muito cedo. Os gregos ficaram sensibilizados por ele e afirmaram que Pitágoras, bem como Orfeu, eram iniciados nos mistérios do Egito. pelo fato de se terem perpetuado por milhares de anos, esses mistérios contribuíram evidentemente para que tornassem célebres e atraíssem peregrinos do mundo mediterrâneo, como Heródoto. Na época romana, os mistérios de Ísis e de Osíris têm igualmente grande prestígio entre o ovo que neles encontra o reconforto de uma mensagem de esperança post-mortem. No século II, em seu livro O asno de ouro, Apuleio relata, por meio de seu herói Lúcio, a efervescência e o entusiasmo que acompanham as iniciações ao culto de Ísis. Outra herança que fará do Egito a pátria do saber esotérico, o Corpus hermeticum, um conjunto de textos, do qual faz parte a famosa "Tábua de esmeralda"; esses textos são atribuídos a Hermes Trismegisto, síntese do deus egípcio Thot e do grego Hermes. O hermetismo nasceu em Alexandria durante a época helenista e impregnou a história ocidental de forma duradoura, em particular quando de sua redescoberta no período da Renascença. Finalmente, a Europa foi tomada de uma verdadeira egitomania desde o século XVIII e, mais ainda, no século XIX, depois das expedições - especialmente francesas - ao país das pirâmides. O Egito passou então a ser considerado como representante da civilização mas antiga da história; em decorrência, só pode ter sido o cadinho de todos os acontecimentos tradicionais.
Observe aí o início da manifestação e da mescla das diferenças formas de constituição de sociedades secretas.
A maçonaria se tornará o reflexo dessa moda: alguns de seus membros não hesitarão em afirmar que os construtores do templo de Salomão tinham haurido parte de sua arte pelo contato com os construtores das pirâmides...

Psicanálise, espiritismo e extraterrestres... A multiplicação das seitas impeliu as autoridades políticas a se interessar por esse fenômeno. Na França, uma comissão parlamentar iniciou o movimento, recenseando meticulosamente os agrupamentos sectários. Na impossibilidade de poder julgar as ideias filosóficas dessas sociedades, procurou avaliar principalmente o comportamento dos membros;se é de natureza a "atentar contra os direitos humanos e contra o equilíbrio social", a organização é então julgada sectária. seguindo essa definição, a comissão enumerou aproximadamente duzentas associações que agrupariam mais de 400mil adeptos. Entre as sociedades mais importantes., foram devidamente relacionadas as seitas: os Cavaleiros do Lótus dourado (Mandarom), a igreja da cientologia de Paris. O movimento raeliano francês e as Testemunhas de Jeová que, sozinhos, reúnem quase a metade dos efetivos. É frequente classificar as seitas de acordo com o tipo de mensagem que pregam: milenaristas (davidianos, Testemunhas de Jeová, New Age...), curandeiro (antonistas...), orientalistas (discípulos de Krishna), de Moon ou ainda da Soka Gakkai), psicanalitica (Igreja da cientologia) ou ainda ufológica quando se remete a uma inteligência extraterrestre (é o caso dos raelianos). Constata-se igualmente a exist~encia de grande número de seitas gnósticas ou esotéricas na esteira da teosofia, da antropologia e do espiritismo.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

RETORNO

ESTAMOS RETORNANDO COM MAIS CONTEÚDO, POIS ACREDITAMOS QUE JÁ HOUVE TEMPO PARA QUE VOCÊ PODESSE LER TODOS OS TEXTOS ATÉ AQUI PUBLICADOS.

VAMOS PROSSEGUIR COM NOSSOS ESTUDOS E LEMBRANDO QUE VOCÊ PODE PARTICIPAR POR MEIO DO SEU COMENTÁRIO, COM CERTEZA, SERÁ UM PRAZER COMPARTILHAR OUTRAS VISÕES A RESPEITO DO ASSUNTO.

PORTANTO, NÃO ESQUEÇA, LOGO MAIS PUBLICAREMOS NOVOS CONTEÚDOS!